As pegadas já não são visíveis pela longa estrada pelo qual percorri esse tempo todo.    

 O vento agora passa tão depressa e consigo leva

 meus obscuros pensamentos.

 Tento percorrer sem rumo, andando sem direção, indo além do

 imaginável, tentando o improvável, querendo o incalculável.

       Preciso de um segundo pra me recompor, deixar proezas; acordar.

 Preciso conter-me das impurezas, que sejam passageiras. 

Tampouco quero seguir, mesmo que lentamente.

     Olho paro os lados; caos, nada vejo. 

Ergo a cabeça, manuseio-a à proa, vou além, persistir.      

   No passado cruel, eu caí. Foi difícil levantar-me, porém forças eu obtive.

       Que agora sejam sublimemente constantes, eternamente. 

Despeço-me do passado, encaro o presente.

       O tempo tem estado acelerado, mas não passando-me desapercebidamente. 

Aprendi a ponderá-lo e mais que isso: priorizá-lo !

       A estrada agora possui altos muros, estruturados de confiança e sinceridade. 

Há partes trincadas, porém nunca quebradas.  

Errar faz parte do ser humano, então não irei hesitar !

      Ah ! Tudo que passou tornou-me forte, principalmente as barreiras,

 que me fizeram acreditar que quanto mais delas, mais vitórias !

     Embasada em lições, não deixo passar oportunidades desapercebidas; agarro-as. 

Quanto às pessoas, por mais que me façam mal, estendo as mãos. 

Ironia, é vê-las se auto-destruindo. Pessoas sem escrúpulos. 

Sublinarmente, ensino-as.

 Os sábios veem, os sábios vencem. Por mais que cansada de fazer sempre o 

bem, não o deixo; sei que amanhã, minha recompensa virá !

      Não vou mais deixar de sonhar e almejar. 

Jamais deixarei de seguir rumo ao sol. Bem lá na frente, há

 uma verossímil e grande vitória !