As pessoas se espantam ao ler certas coisas que escrevo. Não conseguem imaginar como uma pessoa pode ser tão triste e ainda assim,sorrir todos os dias.
A farsa está em mim. O riso cansa, dói tudo por dentro.
  A aspereza dos dias me invade os lábios e estes sangram de uma dor já esquecida, ocultada entre as indas e vindas do dia-a-dia. É uma dor anestesiada.
A vida corre lá fora,  e aqui dentro a luz ainda não entrou. 
Mas tá bom assim. Tá frio. E eu gosto disso. 
Sabe, talvez, esse aperto no fundo do peito não seja nada. E é mesmo nada. Eu sofro de nada. Do vazio de sensações.

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